• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Através da nossa metodologia de trabalho, conhecimento e ferramentas, você empresário, irá compreender que nós seremos um parceiro fundamental para o seu negóicio.

    Nosso trabalho é voltado para a gestão da sua empresa visando facilitar as tomadas de decisão e permitindo que você foque apenas em seu negócio.

    Quer crescer mais? Conte conosco!

    Orçamento para abertura de sua empresa Orçamento para assessoria mensal

Notícia

Toda empresa tem employer branding?

Entenda se a sua empresa está passando a imagem que deseja e veja como é possível resolver esse desafio

Paula Esteves, CEO atual da Cia de Talentos

Essa é uma daquelas perguntas cuja resposta não é nem “sim”, nem “não”, nem “depende”. Isso porque a premissa está um pouco equivocada…

O que quero dizer é que se existe uma empresa, há também uma marca empregadora. Você pode não fazer uma gestão intencional estruturada e estratégica de employer branding, mas ela existe. O que nos leva a uma pergunta que eu considero mais importante: a imagem que a minha organização está passando condiz com a realidade?

Muitas vezes, na ânsia de se tornar mais atrativa e contratar talentos com maior facilidade, as empresas mostram para o mercado uma marca que ela considera mais “vendedora” naquele momento. Me refiro, por exemplo, a tentativa de parecer mais flexível porque esse atributo está “na moda”, menos hierarquizada, mais inovadora e por aí vai. Porém, em casos assim, o esforço está, muitas vezes, em parecer, e não em ser.

Conheça a sua identidade

Como publicitária de formação, já vi processos de branding em que produtos e serviços são, digamos, supervalorizados para dar aquele “up” e aumentar as vendas. Contudo, a verdade é que, se os atributos de uma marca não são calcados na realidade, essa imagem é desacreditada rapidamente — e isso também pode acontecer com a employer branding.

Quando uma organização começa a trabalhar de forma estratégica a sua marca empregadora, ela não deve focar nos modismos do mercado. Isso não significa que uma empresa não pode mudar práticas e políticas internas para atender a novas demandas. O ponto não é esse.

A questão é que, se você quer parecer mais flexível, você precisa ter uma cultura que permita às pessoas vivenciarem essa flexibilidade no dia a dia. Se, hoje, a sua empresa é mais rígida e quer mudar esse aspecto, primeiro você deve operar uma transformação interna para, depois, mostrar isso para o lado de fora.

Por isso, na agência de employer branding da Cia de Talentos, nós costumamos explicar que o primeiro passo para fazer uma gestão de marca empregadora eficiente é entender a identidade. Essa etapa consiste em conhecer profundamente a cultura organizacional e a proposta de valor em detalhes. Ou seja, saber o que você oferece como empresa e como são os relacionamentos internamente. Mais ainda, é importante questionar como a experiência da pessoa colaboradora acontece em todos os sentidos, desde o onboarding até o desenvolvimento profissional.

A realidade da marca empregadora

As respostas para esses questionamentos ajudam a revelar a realidade da marca empregadora e as suas particularidades. Afinal, cada organização tem um DNA e, justamente por isso, não faz sentido trabalhar o branding buscando reproduzir uma imagem determinada para se tornar mais “vendável”.

Uma startup costuma ser muito diferente de um escritório de advocacia tradicional e isso não quer dizer que um é melhor do que o outro — são só diferentes. E é essa diferença, essa essência, que você precisa conhecer para, então, comunicar de forma autêntica e transparente. Essas duas palavras, aliás, devem estar na base de qualquer estratégia de employer branding. Na verdade, elas são a base do relacionamento entre talentos e empresas.

Se, nos primeiros contatos, você se mostra de um jeito específico apenas para agradar a outra pessoa e, depois, se revela completamente diferentemente na convivência diária, a chance é que esse relacionamento vai durar pouco. Não é assim na vida pessoal? Por que seria diferente na profissional?

Então, meu convite é para que você reflita sobre a imagem que a sua organização está passando para o mercado e cheque se ela corresponde à realidade. No fim das contas, o que você precisa saber é se o posicionamento de sua marca empregadora está baseado na autenticidade e na transparência ou se aquela visão comunicada para as pessoas de fora não passa de uma miragem.