• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Através da nossa metodologia de trabalho, conhecimento e ferramentas, você empresário, irá compreender que nós seremos um parceiro fundamental para o seu negóicio.

    Nosso trabalho é voltado para a gestão da sua empresa visando facilitar as tomadas de decisão e permitindo que você foque apenas em seu negócio.

    Quer crescer mais? Conte conosco!

    Orçamento para abertura de sua empresa Orçamento para assessoria mensal

Notícia

Erro na conta de luz pode se repetir em 2010

A falha na metodologia de cálculo do reajuste tarifário das contas de luz revelou a fragilidade da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Fonte: Folha de S.Paulo

AGNALDO BRITO

A falha na metodologia de cálculo do reajuste tarifário das contas de luz revelou a fragilidade da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O caso caminha para um desfecho inédito. Mesmo após as autoridades admitirem a falha, os consumidores podem continuar a ter os reajustes errados em 2010. Isso porque a Aneel alega que nada pode fazer sem a anuência voluntária das distribuidoras.

Revelada pela Folha, a distorção em favor das distribuidoras é originária do primeiro contrato de concessão. Elaborada no governo Fernando Henrique Cardoso, a fórmula que hoje transfere R$ 1 bilhão dos consumidores para as concessionárias por ano, segundo cálculos do TCU (Tribunal de Contas da União), constava já do contrato de privatização da Light.

Segundo a própria Aneel, a cláusula falha foi replicada em todos os outros contratos que vigoram hoje, tanto para empresas privadas quanto para estatais.

O governo sabia do problema há dois anos e não conseguiu costurar uma saída, mesmo sob pressão do TCU, que publicou o acórdão 2.210 no ano passado pedindo correção para a "falha grave" nos contratos.

A Aneel descobriu o problema em 2007, mas informou o governo apenas em novembro de 2008.

A Aneel chamou uma consulta pública a fim de chegar a um termo aditivo ao contrato de concessão a partir do qual eliminaria a distorção. Mas não há garantia de que isso prospere.

Contrariando a opinião do governo federal e a compreensão dos órgãos de defesa do consumidor, a agência alega que não tem poderes para impor o ajuste no contrato unilateralmente.

O caso começa a ganhar aspectos inéditos na história do país e revela como uma das principais agências de regulação do país (encarregada de um serviço essencial) se tornou impotente diante do episódio.